Fazendeira sem caráter
Não aceitava que lhe chamassem senhora
Aos gerentes de banco sempre ela mentia
Pois desviava a sua produção em penhora
Com tantos bens a todos os bancos devia
A morte do marido foi um grande mistério
Já que era forte e não sofria nenhum mal
Contratou um médico ao seu bel critério
Que constatou a sua morte como natural
Comprava carrões pra satisfazer a vaidade
E presenteava a rapazes com pouca idade
Depois dizia que os ganharam em loterias
Vendia os seus bens sem passar escritura
Os compradores ficavam a beira da loucura
Quando o bancos executava as garantias.
jmd/Maringá, 06.04.13
verde
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