Sentimentos a flor da pele
Lagrimas perdidas no tempo
Momentos de solidão
Retractos são mera ilusão
No banco por baixo da árvore
Onde eu gravei o teu nome
Hoje só resta a saudade
Para toda a eternidade
A briza que vem do rio
Invade todo o meu ser
Quem sou eu já não sei
O tempo o vai dizer.
Este tempo que não passa
Com tanta gente a correr
Fico sentado no banco
Vejo a árvore a morrer
Na praça da canção
Um piano a recordar
Que nas oitenta e oito teclas
Também tu soubeste tocar
A noite, esta a chegar
Nesta cidade encantada
No banco fico sozinho
A árvore foi derrubada
Esta noite não a luar…
(Gaspar Oliveira)
Gaspar oliveira