No silêncio há uma lagrima que cai… O som do desespero… A consciência da realidade Os medos jamais se afogarão nesta lagrima que todos os dias cai no chão O chão triste, frio e vazio, O chão que um dia sonha com o teu anoitecer... O som de uma lagrima que congela no inverno com o chão gelado e abandonado... Há uma luz inquieta, uma voz tremula, Existe tanta dor neste chão "desertado", Existe tanta fome de ti, Um mundo desgovernado, um sonho impossível, Uma voz de desespero, que grita por justiça, que a vida enfeitiça, Que o mundo nos rouba, que a lagrima no chão continua a sonhar! Pecado de morte não se lhe pode chamar, Pois é por amor que o sonho me faz chorar, É então um pecado… Um pecado que o chão faz lembrar... Lembra o beijo eterno da vida, Porque tudo é eterno enquanto dura, Nada se acaba, tudo se transforma, Tudo se vende ao preço da alma.... Tudo continua no chão…