Quantas lagrimas eu chorei
Neste coração magoado
Que bate lentamente
No meu peito retalhado
Quantos gritos eu já dei
Sem ninguém me escutar
Sozinho num quarto escuro
Pedi a deus para me levar
Entre a ilusão e realidade
Recordações e utopias
Poemas escritos, rasgados
De um coração dilacerado.
E como uma borboleta a voar
Entre campos verdejantes
Chegaste tu meu amor
Para acalentar a minha dor
Mulher linda e delicada
Minha eterna namorada
Serás sempre a minha flor
No jardim da minha saudade.
Quando um dia eu partir
Numa viagem sem fim
Guarda bem o meu coração
Ele é tudo o que resta de mim.
(Gaspar Oliveira)
Gaspar oliveira