Eu ti vi quieta, bela e resplandecente,
À disposição de uma jovem manicure,
Inicialmente, olhei-te displicentemente,
Depois ávido, recebi de teu olhar o lume!
Aos poucos, à proporção que te olhava,
Constatei em ti, outras qualidades...
Até o sol que pelo vidro penetrava,
Irradiava a plenitude de tua felicidade!
E vem o desejo de rever-te em um bar,
Onde sorvendo vinhos, vejas o clarão do luar...
Banhando-nos com sua grandeza!
E nesse aspirado momento de esplendor,
Creias, entre outras, serás a mais bela flor,
Ornamentando o espaço de realeza!