Amor Cigano
Anda errante,
sem paradeiro,
sofre sob o madeiro
que faz de cama,
pra deitar,
Olhar perdido.
Gemido comprimido,
no peito,
escondido,
Vagueia ao luar,
numa busca,
sem par.
Conta as estrelas
pelos buracos da lona,
que serve de cabana.
Sorri, para a escuridão,
acabou, acabou...
a escravidão!
Só há o céu aberto,
um mundo inteiro de opção,
meu coração é.. Liberto!
Fadinha de Luz
Maria de Fatima Melo (Fadinha de Luz)