Poemas : 

Fragmento II

 
Vejo sóis, noites
E alvoradas,
Círculos concêntricos,
Ondas a irradiarem-se
De um único centro:
O nada.

 
Autor
Felipe Mendonça
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 30/03/2013 11:54  Atualizado: 30/03/2013 11:54
 Re: Fragmento II
Pedaços de uma noite em plena alvorada, lindo poema


Enviado por Tópico
Margô_T
Publicado: 04/09/2016 07:42  Atualizado: 04/09/2016 07:42
Da casa!
Usuário desde: 27/06/2016
Localidade: Lisboa
Mensagens: 308
 Re: Fragmento II
“o nada” como centro de tudo.
Uma imagem que me lembra a ideia de uma explosão inicial, de um Big Bang, a partir do qual tudo irradia, em “ondas”, criando “círculos concêntricos” em torno desse nada enquanto se formam “sóis”, “noites”, “alvoradas”, nós, as nebulosas, os grãos de areia, os pântanos, as várias luas, a matéria negra, as cordas vocais,…
e até esse processo que faz com que alguém consiga pensar neste poema e escrevê-lo, contendo tudo isto (e tudo o mais que me falha…)