POETAS MEDÍOCRES?

Poesia não tem dono, cada um escreve como quiser. Cada um tem o seu método. Uns usam rimas outros não usam, mas mesmo assim ninguém pode dizer que não é poesia, já a crítica é livre, podemos concordar e discordar, mas é muito importante, pois da dicussão nasce a luz.

abraços

hahaha. a resposta veio rápida, heim... é isso... cada qual com seu olhar e entendimento...
meu abraço caRIoca

Boa tarde Poeta

Que excelente poema, é como se diz na minha terra,
«está de gritos», ou como dizem os meus netos «está muita fixe»

Parabéns pela imaginação e boa escrita.

para não destoar
e é meu hábito

deixo um abraço

Olá, Tosco!

Gostei! Aliás vemos isso em todos os agrupamentos humanos.Há pessoas que não aceitam os que pensam ou sentem diferente deles.Fazem críticas ácidas que não contribuem para o crescimento de ninguém.
Abs

Angela

Gostei da escolha do tema, ou da ideia.
Abraço

medíocre. uma boa definição pra qualquer sítio de livre-escrita.
mediodres. um conceito aletório, por si só, e ainda assim, tal qual parâmetro de qualidade(ou indicação), apropriado. dados aos padrões de "análises." ou, a simplificar: o nome é dito e posto! com as suas devidas exceções..

"se for parar pra pensar," poetas medíocres são melhores que os "poetas-ruins",enfim.. dado o elemento transfigurado em própria "resenha," em próprio sinônimo de palavra, mediocre é ser.. bom. quase-bom..

agora,

qual é a forma, melhor dizendo, qual é a "fórmula", qua faz determinado pensamento dirigir-se aos mais próximos e expondo-os por/sob/sobre análise?

quem pode, realmente, analisar?

claro.. dirão que há liberdade de expressão, dirão de caminhos por dentre palavras em comum-acordo com a aceitação destas para um.. qualquer público, desde que..
e dirão ainda que lêem, que fazem e blablabla, mas.

ainda pergunto:

quem, afinal, tem aptidão para (a) análise?
que é que pode fazer isso?
quem é que tem os tais "colhões?"(ou.. deixapralá '-')





..


particularmente, acho cômico(em tais circunstâncias), quando vejo mesmos-espécimes dizendo-se, quando muito, a serem, e efectivamente continuarem a ser: de um mesmo espécime.

Se foi ou não dirigido,pouco importa...ta legal esse negócio

A palavra é dinâmica, é viva, e todos sabem da sua metamorfose. Portanto, acredito, medíocre tem essa conotação de ruim mesmo. E tudo nesse planeta tem sua gradação, porque também instituíram um parâmetro. Assim podemos observar, tomando esse parâmetro, as coisas medíocres e chãs. Meus poemas em boa parte são assim, medíocres. Sem trauma, mas com vontade de melhorar. Todos querem isso, melhorar. Melhorar como? Tomando como parâmetro algo já instituído, o estabelecido como belo. Acontece que tudo envelhece e fica obsoleto. Alguns viram clássicos porque alarga o tempo de vida, mas ficarão também nos monturos do lixo algum dia.
Cada um sabe dos seus poemas, se são bons ou não. Também percebem quando os leitores se interessam mais por um, mais do que aquele outro. E dessa forma não precisa dizer em público que tal poema de tal pessoa é ruim ou medíocre. E neste caso, aquele que se vale desse expediente vexatório, qual seja, o de apontar a falha alheia em público, este sim é mesmo um medíocre e deseducado, não tem tino para lidar com o seu semelhante, não tem tato, nem semancol. Na minha opinião é um mico gigantesco.
Falo dos poemas que gosto e, aqueles que não fazem o meu gosto, fico em silêncio. Elogiar um poema dá estímulo para aquele que escreve, melhora a escrita e o esforço é dobrado na tentativa de repetir o belo.
Tosco, o seu escrito tem essa coisa bacana de trazer ao debate um assunto pertinente. Bacana isso! Com relação a hipocrisia, esta é geral porque temos certos pudores, ou falta de coragem, ou simplesmente uma educação enviesada, que não nos permite dizer coisas que gostaríamos de dizer, e que no final é melhor não dizer mesmo. Se for para angustiar a pessoa que houve sem trazer uma evolução, melhor o silêncio, mais educado e mais sadio.
Escreva o poema que quiser, Tosco, porque bom ou ruim vou ler e, com certeza, vou aprender algo. De resto... tudo é mesmo uma grande bobagem se não houver um aprendizado. É o que tenho a dizer, esse nada.

Muita luz e paz!

Não vou desenvolver o tema que o título do poema coloca.
Mas, a propósito da grandeza de alguns (poucos) poetas, e de todos os outros, conheci e fui amigo do Poeta Papiniano Carlos, que nos deixou há relativamente pouco tempo, que se considerava um poeta de terceira grandeza, tendo em vista aqueles que ele tinha como poetas de primeira grandeza.
E acrescentava que para que uma estrela maior brilhe, além do escuro do céu, é necessário que haja estrelas menores, planetas, cometas, etc.
A meu ver, só o tempo ditará quais dos poetas actualmente vivos, e alguns deles até muito celebrados, farão parte do número sempre restrito de poetas que a memória histórica há-de fixar. Basta olharmos para a história da literatura portuguesa, até recente, e verificarmos que alguns dos poetas celebrados durante a vida, praticamente caíram no esquecimento.
Já agora, um outro apontamento: a Eugénio de Andrade, que, a meu ver, é um grande Poeta, ouvi-o desabafar (e cito de memória) que se daqui a umas centenas de anos, da sua obra, as gerações futuras se lembrarem de um só verso, já seria grande a sua fortuna.
A propósito de um dos comentários que li acima, deixo só os dois últimos versos do poema "O que importa", de Torquato da Luz (que nos deixou esta semana), e que colhi no seu blogue Ofício Diário:
"(...)/Importa é que a rebeldia/nos seja pão de cada dia."

DM