Desembainhei a minha espada,
lâmina afiada,
bramindo no ar.
Ouço, o som sibilante, cortante,
que a força faz ao rasgar o ar.
Empunhei, ferozmente lutei,
derrotei inimigos, derrotei!
Inimigos visíveis, inimigos ocultos,
Inimigos vestidos uniformizados,
Inimigos desnudos,
Por me sentir lesado,
muitas vezes dominado,
me sentindo derrotado,
de todas as minhas vestes, desnudado.
Aprendi, que é preciso persistir.
É preciso saber lutar,
aprender a combater,
aprender a vencer...vencer!
Cada luta é uma luta,
O campo de batalha,
pode ser quaisquer lugares.
No campo de batalha, nada se fala,
Apenas uma luta se trava´.
As lutas, as guerras começam...
em mesas redondas,
com cabeças, que se, dizem ...pensantes!
Onde a lâmina usada, é a língua afiada,
e muito pouco se faz.
Minha luta é insana,
intensa, as vezes frutífera,
outras vezes não.
Continuarei, combatendo,
com as armas que tenho,
ao alcance de minha mão.
Com folhas de papel em branco,
e canetas pra escrever.
Combaterei até a morte,
as injustiças, à corrupção,
As grandes formas de malícias,
que jamais se revelarão.
Uma guerra muito minha,
paulatinamente poetada,
em grandes redes sociais.
Em livros, revistas e jornais.
Já são, os meus cabelos grisalhos
minhas forças esvaem-se,
fenecem a cada verso,
mas, nas lutas que combato,
minhas lâminas afiadas,
são em prosa e verso.
Fadinha de Luz
Maria de Fatima Melo (Fadinha de Luz)