Dentro do ônibus
Com uma caneta na mão
Tentando trazer
As palavras do meu coração
Eu quero por meio
Das minhas palavras soltas,
Soltas ao vento,
Tirar esse sentimento de lamento
Limpa o Quadro...
Limpa o rosto.
Nesta minha busca
Pela minha identidade,
Estou mais perto do que longe,
Estou mas que na metade...
De meu eu usar.
(...)
Limparei este quadro negro
Com água e sabão
Farei uma faxina nas energias
Do meu coração
Mudarei meu estilo de viver.
Meu modo de ver...
A vida.
Este dia vem chegar
...
Vou concluir por aqui
Minha parada é logo ali
O motorista não vai esperar.
Júlio César Andrade