A porta entreaberta
Deixa-nos vasculhar o íntimo
De um amor rasgado
Ó poeta, que fazes aí?!
A vida não parou, muito menos ressuscitou
Não deixes a melancolia apoderar-se de palavras
Outrora, sentidas e revividas
Por Deuses da Natureza
Esta imagem amargurada,
Deixa o coração de qualquer poeta
Nu de si mesmo
Mesmo sabendo que o Sol
Nasce num amanhã
A menina de olhos cor de Lua
Abraça forte, este nosso poeta
As pombas do Largo do Rato
Levantam voo
Em direção a um amor
Angustiado
De mares e oceanos
Bruno Miguel Inácio