Quando a Primavera
deixar de cantar
ao som da minha quimera
não deixes orvalhar o olhar...
Desenha no rosto
o fresco sorriso que de mim fizeste
recorda o olhar da madruga em nós
a lua cheia de serenatas
a dançarem na brisa amena com asas...
Passa pelo Outono
sente as cores do meu retorno
dentro do âmago
...caminha
porque nunca serei Inverno em ti!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...