Outro dia eu fiz noite de serão, como de rotina deitei e pus a ler meu livro. A hora correu e nem tinha percebido que já estava de manhã, marquei a página do livro , desliguei a luz e me virei. Eu continuei sem conseguir dormi e fiquei um bom tempo refletindo sobre o assunto que o livro abordava e por estranho que pareça eu comecei a pensar sobre minha vida…Quem eu era? Oque eu realmente queria? Como seria o futuro? E pensei principalmente , será que eu já havia encontrado o amor?
Demorei um pouco pra absorver tudo que vinha em minha mente e não soube responder as primeiras perguntas mas quando eu pensei no amor me recordei de você. E tudo que eu ansiava querer esquecer tinha voltado em questões de segundos, lembrar de você não era uma coisa ruim mas junto com as boas lembranças vinham as mágoas e isso nunca me fizera bem,pelo contrário, me consumia.
Pensei no casal do livro que desistira do amor porem nunca se esqueceram muito menos deixaram de se amare pensei em nós, se seriamos o próximo casal a desistir do amor e se torna alvo de um escritor de cidade pequena apenas levando as palavras como hobbie ou o casal infeliz da senhora que senta embaixo das árvores para acompanhar uma boa leitura dramática. Isso também martelou aqui dentro entretanto meu foco principal era ” Oque eu queria pra mim?”.
Sempre fui muito satisfatona tomei decisões sobre minha profissão e meus estudos bem cedo mas quando falo meus planos em voz alta não soam com tanto prazer como eu esperava. Não sei como saber se estou fazendo a escolha certa pro meu futuro mas vou seguir adiante com minhas escolhas, pelo menos o orgulho de falar EU TENTEI saíra como c02 da minha boca.
Agora sobre o amor eu retomo a você, sempre que penso como seria estar com outra pessoa é de partir o coração.Sinto que é insubstituível, de como encaixa nos meus planos, nos meus sonhos e como se encaixa propriamente em mim.É exagero falar isso sem ao menos ter tentado conhecer outros abraços nem provado outros beijos só que o problema todo vem nessa tecla.
Vem do não ter a miníma curiosidade de experimentar o novo, de ficar sempre querendo achar VOCÊ em tudo mundo implicando com a pergunta ”Quem eu sou?” Quem sou eu sem você? Quem sou eu com meu orgulho feminista de mulher nunca dada como fraca por alguém? Sem você eu me torno isso. Feminista e contra o amor.
E antes que eu pudesse parar de pensar nesses absurdos de coisas me deparei que já estava os escrevendo mas não sei se era pra ler novamente e por fim ter uma conclusão exata das respostas ou para te mostrar o quão que estou perdida com sua ausência.