Quando todos nós nascemos,
Sem sermos nós a mandar.
Nada da vida sabemos,
E nem sabemos andar.
Conforme vamos vivendo,
Assim aprendemos a andar.
Vivemos depois correndo,
Com o medo de nos atrasar.
Tendo pressa de viver,
Mas não vendo as ratoeiras.
O que acaba por suceder,
É fazerem-se asneiras.
Depois de asneiras feitas,
De nada servem as desculpas.
Porque se tu as aceitas,
Ficas com o peso das culpas.
Só se vive uma vez.
E nem sempre é uma festa.
E por o que cada um fez,
Assim se vive o que nos resta.
Só se tem uma certeza.
E nunca é uma sorte.
Porque é sempre uma tristeza,
Quando até nós vem a morte.
zeninumi 11/12/2007
zeninumi.