DIA MUNDIAL DA FELICIDADE
A ONU criou o dia da felicidade: 20 de março.
E quem no mundo pode dizer, que é feliz de verdade?
Felicidade é questão de momentos bons em que temos uma sensação prazerosa.
Pode ser um almoço de fim de semana com a família, saber que agora resolveu esse ou aquele problema, que havia tempos te preocupando, pode ser a realização de um sonho, o nascimento de um filho que era há muito tempo esperado, ou a união em casamento, com o ser amado...
Não a ONU, nada sabe de felicidade, pois essa, nasce em cada coração individualmente.
Ninguém tem a receita, menos ainda, o caminho. Cada um tem o seu momento para ela chegar batendo na porta e pedindo para ficar.
Mas dentro de nós, sabemos que é impossível que ela fique por muito tempo.
Ela nos visita, nos deixa com um sorriso no rosto, depois se despede e vai embora...
Até outro instante que volta, em nova, breve visita.
E assim, vamos levando a vida...
A felicidade de uns pode ser tão simples, como ganhar um presente e a de outros, pode ser tão complexa, como receber um órgão doado, quando não havia mais esperança...
Sim, a felicidade é algo que pode ser tangível e ao mesmo tempo abstrata.
A felicidade pode ser ganhar um pedaço de pão e um gole de água quando se está faminto e com sede, para uma alma sofrida e branda, como pode também em contrapartida, ser a surpresa de ganhar um presente sonhado (para uma pessoa que se baseie no que o dinheiro possa lhe proporcionar) ou um concurso bem disputado...
Não há como medir a felicidade, e sabe que a ONU, acha que tem como?
O Butão, um país situado entre a China e Índia, é conhecido como o país mais feliz do mundo: Todos gozam de boa saúde, boa comida, nada falta... em tese, porque se perguntar para um habitante do lugar, o que lhe faria mais feliz, a resposta seria unânime: mais estradas!
Então se concluí o quê? Sempre haverá algo faltando para sermos felizes totalmente...
O mundo não foi feito para colhermos rosas sem espinhos: Elas estão lá. A natureza fez dessa forma.
Temos cada um a nossa pedra no caminho, de vez em quando damos a volta por ela, passamos por cima, mas ela estará sempre lá.
Teremos sim, que aceitar a presença da rocha e conviver com a dificuldade que ela nos traz.
Para isso temos a fé e a esperança. Com a ajuda desses dois elementos, podemos passar por esse mundo de expiações, e driblar as pedras que possam surgir de vez em quando, tendo momentos de alguma felicidade...
Para mim, a verdadeira felicidade está em se fazer o que gosta: sem amarras, sem ter que fingir ser quem não é, ter liberdade de expressar o pensamento, amar e ser amada, praticar a caridade ( dá um bem estar, inigualável ), fazendo boas ações e ler tudo isso, no sorriso de alguém além de si...
Fátima Abreu