Em certos espaços da intelectualidade os remorsos são vividos, revividos em clareiras sentidas de uma trémula respiração ofegante. As margens estão decerto mais desgastantes devido às entranhas malévolas, estas que corrompem a seriedade de imensas mentalidades sensíveis.
Os esforços que muitas vezes em vão são esquecidos esmoronam-se por cascatas íngremes - o sentido da vida muitas vezes é assim - que os Deuses de outrora não têm jamais valores da vida humana.
Sérias e verdadeiras são as vozes que lutam por mares revigorados, de sentenças já muito aniquiladas, contudo a terra está morta... sim, morta! Morta, porque tu não soubeste alinhavar o sentimento mais importante de ontem, a vida!
Porém, todos choram o que já passou... muitos, não sabem lidar com o hoje. Quando não souberes aproveitar o dito hoje, não saberás contudo sonhar com o verdadeiro amanhã. Dá mais valor à voz que está dentro de ti... Vive!
O calor demonstrado por seres inanimados, espalham por vias escuras a demonstração de uma pequena, quase insignificante aventura imaginada no íntimo.
Os vidros partidos espalhados no chão imundo, é sinal que os Deuses estão para regressar, desiludidos com uma sociedade fria, como as vielas da cidade Lisboeta em plena hora de sol-posto.
As almas, que se encontram despojadas em frente a um purgatório, que elevam o mais alto possível as suas demonstrações infiéis a um mentor que nada teme.
Revigora-te, prepara-te... A guerra está para chegar!
Bruno Miguel Inácio