Esclarecimentos necessários
Prezados poetas e poetizas do Luso Poemas, estou percebendo que ultimamente estão surgindo inúmeros poemas com títulos transcendentais abordando situações aleatória transpostas e transversas. Resolvi escrever o meu poema enfumaçado apoiado na perispotética do rabo ápode do jacaré e na biogênese trinaria da química inorgânica moderna, espancado em toda hermenêutica e exegese que se leem nos alfarrábios.
Espero que gostem do meu poema intitulado : “quando a sinuosidade da lamina retalha a tralha reta “, que brevemente virá à lume de parto parido de fórceps. [Ao gadanha que se por favor verifique se eu escrevi da maneira certa].
E que o leiam assim como eu tenho lido todos os vossos absorvendo as ideias .
Saibam pois, preclaros pares que ouvi todos os murmúrios perguntando o que queres de mim mas não posso dar-lhe o anel que nunca tive. Mantive serena a minha expressão no caminho de volta. Fiz uma prece e não tentei resolver a equação. Esqueci o caderno e o encanto da caixa de lápis de cor na conversa do boteco. A estranha paixão perdeu-se no fogo do conselho
Era sonho? Mentira. Não estranhe esse meu desespero romântico. Tenho olhos ocos mas esta dualidade só me leva a ter uma estranha paixão.
Sabiam que onde dançamos juntas há lama nos pés dos homens. Se bem que se vivesse eu na paz dos imortais aguardaria a chegada da redefinição da luz, saberia que árvores são seres verticais e mesmo quedado nos teus braços ainda teria os meus medos da vida de adulto.
A todos os poetas o meu abraços tosco. Às poetizas, um beijo doce.
Tosco Bardo - agora poeta transcendental e anúrico