Desde o dia em que juraria,
por mais do que existe,
que estava a acontecer,
quando dei por mim a puxar pela angustia
para não mal parecer,
que me vim a esquecer,
perder toda essa arte...
Chorar? Já não o sei mais.
Incapaz de verter,
gota que seja,
por questão moral.
Quase ausente de sentir,
perdida no maior memorial,
de impulsos passados
e habilidades fugidas, estou.
Como ver assim, de olhos ocos?
Maria Toranja