Sobre um mar de sonhos íntimos
Mergulho na imensidão oceânica
Puxando das águas profundas
Flores de um tempo, todas úmidas.
Segue velejando na imaginação
Sonhos dementes: monstros
Que se enroscam, sufocam
E me afundam.
De manhã o mar acumula na areia
Pedaços náufragos do meu sentir
No canto arredondado do horizonte
Encontro-me poeta, olhos marejados
Por saudades que ainda estão por vir...