Eleitor de mim mesmo...
Talvez nas minhas últimas horas as minhas palavras vão de alcançar ouvidos?
E os meus suspiros poderão ser minhas suplicas de um homem alucinado dançando ao som de uma musica...
Senhores quem nunca perdeu tempo? E a vida por um amor imaginário...
Tempo é vida e a vida uma imaginação...
Eu sou o candidato e o convidado e eleitor de mim mesmo...
Quando eu podia andar eu andava, mas hoje só alcanço ir apenas até a esquina...
E quando eu falava ecoava e rugia o mar, agora senhores...
As dívidas da vida vão me cobrando a massa falida...
Se eu te prometi, me perdoe... Agora não posso saldar dividas...
Porque ao imaginar a vida eu perdi meu tempo...