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Eclipse da revolta

 
Eclipse da revolta


Levante o cão desta coisa absurda
Dispare a morte eclipse sem regras
É o longo o uivo matilha das trevas
É lento o veneno do reino da dor

Rastejam impuros vermes malditos
Colônias duetos entrelaçam as mãos
Em idas e vindas marcadas extintas
Em sulcos na terra demência razão

Os cercos explodem nas barras de ferro
Rompem-se na força desta união
E muitas barreiras se têm pela frente
E o mesmo marcado sistema doente
Refreia imponente o grito do horror

E como começam os gritos se calam
Só resta apenas o longo trovão
As portas se fecham e não se abalam
É o recomeço do longo cortejo
Tentando esconder tão horrível caixão

Alexandre Montalvan

 
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montalvan
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 15/03/2013 20:30  Atualizado: 15/03/2013 20:30
 Re: Eclipse da revolta
Um poema forte Montalvan...na a voz do coração que fala mais alto num feito: "Eclipse da revolta"
A poesia é realmente um pilar forte aguentando o ser num momento mais decadente da vida.
Belo tema partilhado!
Gostei imenso e quis entender assim.
Abraços
Luzia