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Aquela mania de escrever qualquer coisa que escorrega do pensamento.
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Por essência selvagem,
por luz filtrada em ramas
pela comida caseira,
o respirar de umidade
[colher poeira]
Quebro o vaso
dispo o adubo
q’as híbridas pétalas
perderam perfume
vou às chuvas,
ao relento das neblinas,
deito-me
no orvalho noturno.
Abraço a árvore
Prendo-me num galho
e o beijo úmido,
o toque de vento
o sabor do húmus.
é(meu)alimento
de epífita.