Poemas : 

A sesta

 
A sesta

No campo é hora sagrada.
As árvores de copa acolhedora
apelam os trabalhadores
a uma paragem reparadora.
Estendem as mantas, o farnel
sai dos sacos de pano,coloridos.
Marmitas de sopa, pão e mel.
Azeitonas, a iguaria também
nunca esquecida, eles sabem
o que dá forças e lhes faz bem.
Depois de tudo guardado,
estendem-se, a caruma nem sentem
e fazem felizes um sono roncado.
Algum ladrar de cão.
Os acorda, espreguiçam-se.
O sol ainda quente, mas lá vão,
rumo ao trabalho duro.
Só ao pôr do Sol regressam,
cansados, mas a pequena sesta
eles não dispensam.

Vólena

 
Autor
Volena
Autor
 
Texto
Data
Leituras
1335
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
6 pontos
6
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 12/03/2013 16:56  Atualizado: 12/03/2013 16:56
 Re: A sesta
Boa tarde poetisa.
Como eu senti essas palavras,e como bem me sinto a fazer uma maravilhosa sesta.
Maravilha.

Cumprimentos,


Frank_Mike


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 12/03/2013 19:31  Atualizado: 12/03/2013 19:31
 Re: A sesta
Para quem não dispensa uma sesta independentemente do trabalho a exercer, eis uma bela mensagem Volena.
Bjos
Luzia


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 12/03/2013 22:51  Atualizado: 12/03/2013 23:56
 Re: A sesta
Um poema composto da mais encante sabedoria. Tudo maravilha