Só tu me amparas neste mundo inóspito… As vagas uivam, rugem furiosamente O nevoeiro é cerrado e espesso A ira do mar parece uma agonia Enraivecida em catadupas de espuma De violento excesso! De cabelo emaranhado Os olhos ficam parados no desvario do pavor Sinto a angústia do desamparo E de coração rasgado Corro para ti meu amor E aperto nos meus braços O teu corpo gelado Tão faminto de enlaços!