Num dia ou numa noite,
A Luz brilhava muito forte´,
No coração de um pedreiro
Do Mestre Pedro Feiticeiro.
E essa Luz que tão brilhava
E que o Mestre Caminhava,
Fez como que Ele deseja:
Construir uma igreja.
Muito alta e formosa
A mais maravilhosa.
Ele juntou 12 pedreiros,
Fortes e aventureiros.
E com muita ambição
Falou sobre a visão.
Construir o tal convento
Que seria um chamamento…
Trabalharam todo dia
Com amor e alegria,
Mas passando a meia-noite,
O trabalho progredido
Estava todo destruído.
E assim toda a semana
Uma força não humana,
Destruía o convento
Sem lhe ver o movimento.
No coração do tal pedreiro
Do Mestre Pedro Feiticeiro,
A Luz brilhava muito forte
Como um sonho numa noite.
E sussurrou-lhe num momento:
-Pra construir o tal convento
Dou-te como indicio
Uma mulher em sacrifício.
-Primeira esposa que chegar
Para vos dar comer
Entre as pedras vai ficar
E amadurecer.
Como um homem virtuoso
Falou do sonho afetuoso,
E as 12 almas ansiosas
Foram dizer as suas esposas,
Que amanha não aparecem
E que em casa permanecem.
E só a bela Anna
Que o Pedro tanto amava,
E o corpo lhe pintava,
Nada sabia e nem percebia
Portava no seu ventre
O filho, o descendente
O seu fruto de amor,
O bebe encantador.
Acordou cheia de dores
Com a alma deprimida,
E foi aos trabalhadores
Para os trazer comida.
E passou por chuva
E passou por vento
Por mil sinais do céu
Chegando ao convento…
E o Pobre padreiro
Mestre Pedro Feiticeiro
Com as lagrimas ardentes
Nos seus olhos inocentes,
Beijou-lhe as mãos e o ventre
E com a voz ausente
Falou baixo e carecente.
-Meu doce Amor
És a minha flor,
És o meu sol.
As minhas estrelas
A luz das velas.
Quero-te pedir
Para me seguir,
Num pequeno jogo
Que acaba logo.
E uma das regras
Esconder-te com as pedras.
Com sorriso amoroso
Ela ficou silencioso,
A esperar o fim do jogo
Do jogo ardente como o fogo…
Passou o tempo rigoroso,
E o convento coração
Era tao maravilhoso,
Que chamou a atenção,
Do Rei covarde e preguiçoso
Que ficou tao furioso.
E ao pôr-do-sol mandou,
Aos seus escravos ordenou
Que tirassem as escadas
Com as suas grandes espadas.
Para deixar os pedreiros
Que eram tao aventureiros,
No telhado do convento
Que era um grande chamamento.
E o tal pobre padreiro
O Mestre Pedro Feiticeiro
Reconheceu em uma estrela
A Anna sua esposa bela.
E com sorriso de camela
Ele foi atras daquela estrela
E caiu pela janela…
E caíram seguidos
Os 12 corpos unidos,
Os grandes padreiros
Os mestres verdadeiros.
E no lugar onde caíram
Os anjos que se reuniram
Em vez da sepultura
Fizeram uma fonte
Com aguá viva
Água pura…
Para arrancar a amargura.
Bejinhos & abraços
Mademoiselle Scarlett
Queridos leitores peço desculpa pelos erros ortográficos devido ao fato que a minha linguá materna não é Língua Portuguesa.
Agradeço desde já aos corretores.
Bjs