Uns governam o mundo
Outros são o mundo.
São letrados ardilosos são perfeitos mentirosos
Senhores galos emproados em belos fatos vestidos.
Alguns dizem ser doutores
Mas não passam de impostores
Corações frios, desumanos
Enriquecem sem medida, sugam-nos a própria vida
Seres maldosos sem limites, falsos profetas imundos
Que nos acorrentam os sonhos,
E destes pássaros que falo,
alguns governm o mundo.
Neste mundo desigual anda o povo em desalinho
Sem saber qual o caminho para fugir deste terror.
O povo passa fome
Vem à rua com seu grito de revolta
Contra governantes tão severos
Que usam artifícios para impor mais sacrifícios.
Roubam o direito ao trabalho e sem trabalho não há pão!
Vive-se em profunda decepção
Homens e mulheres desesperam
Alguns a fé já perderam e deambulam sem rumo,
Sem esperança, sem futuro.
Os que se sentem-se amordaçados
São os que povoam o mundo.
Deo.
24-01-2013