Alma inquieta,
mergulhada nas tempestades
dum amor dormente,
preso num passado presente.
Alma chorosa,
Deambulando
num cais de amargura
onde perco meus passos
noite adentro qual ave noturna
na escuridão.
Alma estilhaçada,
num corpo moribundo
sem que meu coração sorri
nem mais nenhuma estrela brilhe
ao meu triste olhar.
Alma perdida,
entre arestas de agonia
sem vontade de sair
desta nebulosa apatia.
MaRiAmAtEuS