O incêndio ocorrido recentemente em um transatlântico que ia do Texas ao México dá uma pequena mostra de como também é frágil o mundo em que vivemos.
Ali naquele microcosmo ocorreu o incêndio que deixou o navio a deriva por alguns dias, sem ar condicionado, sem geladeira conservando os alimentos, sem nada do conforto máximo existente no planeta e que está ali representado naquele enorme transatlântico onde tem tudo do bom e do melhor do mundo atual.
É uma pequena mostra onde tem muito da sofisticação que podemos usufruir hoje e que aqueles passageiros perderam de uma hora para a outra, tendo inclusive que irem dormir nos espaços abertos, longe das suas cabines de variados padrões, assim como é a estratificação social.
Deixou de existir as classes ali, mesmo quem estava nas cabines paradisiacas com piscinas particulares ,tiveram que ir disputar espaços no convés com quem estava hospedado em cabines sem vista para o mar.
Eu vejo o nosso planeta indo por um caminho parecido.
É difícil acreditar que há meados de quarenta anos atrás, em plenos anos setenta, o tesoureiro de um banco ficava no final do expediente contando o dinheiro do dia numa máquina Facit e que em meados dos anos noventa um corretor ainda tinha que calcular o preço de um seguro em uma maquininha de somar e levar correndo para a seguradora para dar entrada.
Tudo foi maravilhosamente sendo transferido para o mundo digital, o que é magnífico, mas este desenvolvimento pode, não tão difícil assim, ter um colapso como o ocorrido no navio e a nossa nave mãe, o nosso pequeno planeta Terra, também deixar seus habitantes à deriva.
Uma explosão um pouco maior das que já acontecem aos montes no nosso querido Sol, e “bau bau” para o que é controlado pelos nossos satélites e vai tudo, desculpe o trocadilho, para o espaço.
Você já imaginou como é que se vai poder comprar suprimentos nos supermercado sem aquelas registradoras funcionando?
Como você vai poder sacar dinheiro nas maquininhas dos bancos ou mesmo diretamente nos caixas já que é impossível ter algum acesso de forma mecânica?
Você vai querer sacar o dinheiro para se prover e os bancos vão agir como os seguranças das boates tentando te frear na porta até não conseguirem mais e os caixas serão saqueados.
Como chegarão a nós o fornecimento de energia já que tudo é comandando pela informática e os meios de transportes nas grandes cidades tão dependentes dos metrôs como ficaria? Os elevadores para levar as pessoas para os andares superiores? Os sinais de trânsito quantas balbúrdias não ocasionariam?
Como será o mundo sem nenhum acesso àquilo que já estamos tão acostumados e dependentes pela informatização?
O mais grave e eminente são estas explosões solares, mas a erupção de um vulcão, como o ocorrido recentemente na Islândia já foi suficiente para interromper o fluxo de aviões e deixou milhares de voos cancelados na Europa vindos de todo mundo por quase dois dias, e que deixou um mundareo de gente como que acampados nos aeroportos feito indigentes.
Agora imagine se ele tivesse continuado fumegando por mais uma semana ou meses? O que aconteceria com o comércio e toda a logislitica mundial?
Mesmo o europeu com toda a sua disciplina e educação incutida milenarmente viria em poucos dias a se ver novamente na idade da pedra e agindo como tal.
O apocalipse, ou o colapso do mundo moderno, poderá vir por ai ou pelo menos potencializado por um destes caminhos, ou seja, através da falência nos satélites por alguma ecatombe natural, ou por alguma grande sabotagem que paralise o mundo virtual e por onde é movimentada toda a economia, todo o fluxo, e todo o embasamento da nossa sociedade.
Feliz de quem tiver um riozinho por perto nesta hora.
“O ser humano não deve esquecer-se de que ele se encontra na obra de Deus, que ele mesmo é um pedaço dessa obra e que, por conseguinte, está incondicionalmente também sujeito às leis dessa obra. Adruschin em Na Luz da Verdade – O mistério do nascimento – www.graal.org.br
"A felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo" Roselis von Sass - www.graal.org.br