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Aquela mania de escrever qualquer coisa que escorrega do pensamento.
A cruz jogou tudo pro alto
Parando de se entregar
preferiu cruzar os braços
olhando tudo passar
sacudiu veemente a cabeça
recusou implorar para o céu
rejeitou o que vinha de baixo
tapou os ouvidos pras preces
fechou as mãos pra milagres
lambeu próprias feridas...
travou a boca pro vinagre...
Agora o sangue não desce
olhou pra frente,
gritou...(en) frente!
...e soltou um corvo
pegou um cálice
e encheu de vinho
(de) novo