Poemas : 

Encanto

 
Encanto

Qual a menina que não tem uma boneca?
Gosta dela como se fosse a melhor amiga
conta histórias, dá papinha, põe a fralda
embala o bercinho, ou canta uma cantiga.

Depois de alguns anos os bonecos são outros
verdadeiros e lindos rechonchudos e corados
o nosso enlevo. As vidas da nossa vida, onde
todos nos revemos e zelamos com cuidados.

Chegam os netos ficam os avós babados.
Renascem ao ver aqueles bonecos, nascidos
dos próprios filhos que por si foram criados.

E se há a felicidade dos bisnetos conhecer
ver aqueles bonequinhos, é uma forte emoção
que nos trás a ilusão de mais tempo querer viver.

Vólena

 
Autor
Volena
Autor
 
Texto
Data
Leituras
1264
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
6 pontos
6
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 22/02/2013 23:09  Atualizado: 22/02/2013 23:09
 Re: Encanto
Uma bela forma de cantar Volena, centrada nos netos os avós são realmente também pais em muitas fases das suas vidas...envolvente.
Por falar em boneca, agora me avivou de repente, também eu quando pequena tinha uma boneca vinda do Canadá por parte de familiares, era lindíssima, tinha uns cabelos grandes e castanhos, cortei-lhe o cabelo pensando que iria crescer...ai como chorei, senti um arrepio e ainda hoje sinto aquela aflição...
Grata pela partilha
Abraços
Luzia


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 22/02/2013 23:35  Atualizado: 22/02/2013 23:35
 Re: Encanto
Boa noite Volena.
Quem teve o privilégio de ter essas bonecas como a sua pessoa, sente-se completamente orgulhosa disso, e mais terá na sua vida, quando mostrar isso aos seus sucessores na sua árvore genealógica.
Gostei imenso deste poema de encanto e recordação.

Beijinhos,


Frank_Mike


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 23/02/2013 10:58  Atualizado: 23/02/2013 10:58
 Re: Encanto
Um brilhante poema que retrata partes de um acontecer muito belo. Esta uma maravilha esse seu belo poema