O mar noturno
Lambe a areia matinal iluminada
Quando o perfume da chuva
Avisa que a lua redonda e clara
Se oculta levando o silêncio,
Trazendo o doce tilintar melódico dos pingos
Que sinalizam que vou reviver
Das amarguras passadas,
Das dores mal resolvidas
Que teimam em reabrir...
E sinto o refrigério da esperança
Quando sinto molhar minhas entranhas
Com a alegria que sinto ao chover.