São tantas as casas
Que ouro querem comprar
Neste Portugal em crise
Que a troika quer governar.
A porta foi aberta
Para o coelho entrar
Cresce a relva a toda hora
Ninguém a consegue cortar.
O zé foi para Paris
Onde vive feliz e contente
Com os seus fatos de marca
Vendidos, matava a fome a muita gente.
Tanta conversa da treta
Que nem o Feio acreditaria
No céu deve se rir
E o Solnado a aplaudir.
Portugal para onde vais
Neste destino sem fim
A crise não é para todos
Vejam a reforma do jardim.
E com isto vou terminar
Se não ainda me vêem buscar
A “pide” voltou as ruas
Qualquer dia ninguém pode falar.
Mas não me vou despedir
Sem antes falar de alguém
De seu nome Vítor Gaspar
Que grande filho da mãe.
(Gaspar Oliveira)
Gaspar oliveira