Soneto de Minha Vida
Vai, minha vida sem sentido
Venho sentindo um descontentamento
Que, diante de meu constante lamento
Passa por todos incógnito, desapercebido.
Num subto fio de esperança
De cima do outeiro de minha vida
Tento me enxergar novamente criança
Época boa de paz consentida.
Olho para meu eu menino
E vejo o quanto se perdeu
Meio a esse caminho tortuoso
Volto a mim temeroso
Tentando encontrar quem sou eu
Perdi no caminho meu destino.