Por agora me nego
No tempo que me acena
Sou um, eu de alguém
Sem mim por perto
Sou a palavra que me dói
E me alerta
Em cada unha quebrada
Relento de mim
Trovoada sem fim
Me ergo ao pilar do mundo
Sapato aberto
Em cada pé descalço
E tu não vens!
Enquanto te espero
Tarde tardia
De um olhar perdido
Sabendo quem sou
E para onde vou
Caminho sobre as águas
Que me afundam
O corpo se quebra