Toda vez que eu a vejo
Debruçada na janela
Com uma flor nos cabelos
Mui vistosa e muito bela
Meus olhos ficam acesos
Se acendem feito vela
Desperta em mim um desejo
De fazer amor com ela
De noite, de manhã cedo
No palácio ou na favela
Pois ela que me acalanta
Digo o milagre da santa
Só não digo o nome dela.
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Só sei que eu não percebo
Se é Cinara ou se é Estela
Se mora em Sarajevo
Ou na terra do Mandela
Quem sabe num vilarejo
Numa linda cidadela?
Eu vou pegar o endereço,
Avenida ou viela
Eu quero enchê-la de beijos
E fazer amor com ela
Pois ela que me acalanta
Digo o milagre da santa
Só não digo o nome dela.
Gyl Ferrys