NA HORA CERTA
(Jairo Nunes Bezerra)
Com o roncar do liquidificador na cozinha,
Espalha-se um ruído ensurdecedor...
Ante a liberação do cheiro um bolo se avizinha,
Inspirando o poeta sonhador!
É sempre assim aos sábados,
À aproximação do ampliado e variado almoço...
Logo o computador fica desprezado,
E saboreando com apetite mais remoço!
O vinho sempre está presente,
Na sua falta a substituição é aguardente,
Vinda lá do sertão!
O relógio atuante marca duas horas,
Só mais tarde irei embora,
Revigorado o ritmado de meu coração!