O sereno cai como a um bailado de valsas ao vento. Gotas cristalinas formam passarelas reflexos singelos... Uma canção se faz a voz do vento que sopra displicente. Cinderela debruça na janela para sonhar rosa bela.
Sem desprezar o reclamo da lua brilho de prata Uma cascata de pirilampos faz festas de luzes, Enobrecendo o canto da singela frágil criatura... Que antes de mulher inocente uma menina fora.
Alfombras de pétalas variadas como pedras preciosas Que traduzem brilho junto ao encanto da aurora... Faz jorrar boreais de espetaculares ribaltas celestiais.
Enquanto ali num canto qualquer quedo a espiar, Tímida criatura de sonhos numa epopéia de Vênus... Lança no olhar a esperança de, morrer nos braços teus!