Enviado por | Tópico |
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Jmattos | Publicado: 12/02/2013 02:28 Atualizado: 12/02/2013 02:28 |
Usuário desde: 03/09/2012
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Re: Rende-te ao amor
Poeta Salvador
Lindo poema! Adorei a leitura! Favoritei! Beijos! Janna |
Enviado por | Tópico |
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visitante | Publicado: 12/02/2013 09:40 Atualizado: 12/02/2013 09:40 |
Re: Rende-te ao amor
Um poema que traduz a essência de uma paixão, belíssimo
martisns |
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Enviado por | Tópico |
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gadanha | Publicado: 12/02/2013 14:28 Atualizado: 12/02/2013 14:28 |
Da casa!
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Re: Rende-te ao amor
a sério, salvador? as pessoas gostam disto? que bom.
eu não gostei. achei corriqueiro, sem chama, sem trabalho de composição, escreveste-o no balanço e olhaste para ele a pensar: "é isto que aquele pessoal quer ler!". se calhar tens razão... é mesmo isto que a maioria quer... infelizmente. |
Enviado por | Tópico |
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ArysGaiovani | Publicado: 12/02/2013 15:09 Atualizado: 12/02/2013 15:09 |
Usuário desde: 03/03/2012
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Re: Rende-te ao amor
Gadanha,
Como pode você não gostar de um poema de amor? |
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Enviado por | Tópico |
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Caio | Publicado: 12/02/2013 15:57 Atualizado: 12/02/2013 15:57 |
Membro de honra
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Mensagens: 898
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Re: Rende-te ao amor
verdade seja dita, um poema de amor não requer firula.
isto é um poema cheio de floreios. não fala amor nem fala amar. nem invoca a idéia de amor, por mais que fale a palavra amor. "Os raios de sol iluminam-te, dançando em teu redor Tua face irradia uma beleza que invejaria os deuses Todo o céu faz uma vénia e se arrasta a teus pés Acariciando-te o rosto com subtileza e ternura" iluminam-te, teu redor, tua face, teus pés, acariciando-te. a estrofe inteira força a idéia de que se está falando de uma outra pessoa. isso não é necessário e empobrece a escrita, quando tal ferramenta não é bem utilizada. outra coisa é a insistência em luz: raios de sol, iluminam-te, irradia. uma só palavra bem colocada daria a idéia de luz sem tocar em luz. sombra, por exemplo, lembra luz. em resumo, toda a estrofe é forçação de barra, que empurra para o leitor a idéia da beleza de uma maneira visível, superficial até. "Sentas-te no teu púlpito de mar Onde as ondas amansam banhando teus pés Teus cantos de sereia nutrem as almas Sedentas de amor, adormecendo … saciadas!" repete-se aqui o "tu, tu, tu". os dois primeiros versos são completamente desnecessários tendo em conta a imagem usada: seria preciso optar. ou imagem ou versos. esse negócio de "teus cantos de sereia nutrem as almas sedentas de amor, adormecendo... saciadas!" vê só: os cantos dela, comparados aos de sereia, nutrem, alimentam, as almas sedentas de amor... adormecendo saciadas. não diz coisa com coisa, na minha opinião. parece mesmo simples floreio, não dá pra imaginar uma alma sedenta de amor se saciando de um canto e indo dormir depois. mas tá, temos aí a metáfora e tal e coisa. ainda assim, não ficou lírico. o lirismo é aquela coisa que a gente só vê que tá lá depois que lê e a coisa toda surge na mente, não é essa coisa escancarada. isso é floreio. "O próprio vento rende-se a ti Sussurra-te ao ouvido palavras doces Acariciando-te a alma com a sua brisa!" de novo o "tu, tu, tu", já desnecessário, com outros anexos sem utilidade, como "palavras doces", "com a sua brisa". "Apesar de venerada pelos elementos sentes tristeza Sentes falta do amor (puro, verdadeiro e arrasador) Rende-te a ele. Ali sentir-te-ás completa … e desejada!"" agora vamos ao anfan. ela, apesar da beleza e da adoração, fica triste por sentir falta de amor - com três adjetivos. o eu-lírico então dá um conselho: vai, rende-te ao amor! serás... e põe mais dois adjetivos. meu melhor conselho ao autor é que leia mais, busque dar mais valor às palavras que utiliza, não as desperdice. tente dar mais significado em menos espaço. isso torna o poema mais livre, mais sentido, mais real. procure inovar, criar. meu conselho de leitura é o josé correia http://naoseamacomamoor.wordpress.com/ ou o pablo neruda. um em ascensão e um clássico. dois poetas do amor. abraços |
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