Os raios de Sol brilhavam
Teus cabelos ao vento dançavam
Provocando o meu amor.
Senti o amor chegar
E o desjo de te beijar
De te abraçar com pudor.
Os anéis dos teus cabelos,
Loiros, sedosos e belos,
Teus olhos de verde-mar.
Olhos que me iluminaram
E mais tarde nos levarm
A jurar lá no Altar.
Hoje os sinos riram
Nos seus sons musicais,
Pois eles mesmo sentiram
A felicidade de sermos pais.
Aquela cabecinha loira
De Água Benta molhada,
Era tua e era mimha
Nasceu para ser amada.
É uma adorávell menina.
Alegre, feliz traquina
Que o nosso amor reforçou.
Acariciá-la como uma rosa
Adorá-la como uma prosa
Escrita por quem amou.
Meu Deus... como ela cresceu!
Encontrou o seu Romeu
E é tudo o que ela deseja.
Toda de branco vestida,
Ela descerá a avenida
Que a levara à Igreja.
E hoje os sinos riram
Nos seus sons musicais,
Pos eles mesmo sentiram
A felicidade de sermos pais.
Hoje não celebram para nós.
Deixai-os tocar a esmo,
Este dia não é o mesmo,
É dia de sermos avós.
A. da fonseca