Exibes perante mim uma nódoa negra sentimental,
como se fosse coisa só tua,
como se fosse um troféu mental.
Tão latente mas tão patente,
que nem é preciso um registo
ou lente de aumento
para ver de onde vem esse teu mal.
Insistes perante mim numa ilusão monumental,
como se fosse coisa tua,
como se fosse algo pessoal.
Tão crescente, tão demente,
almejando querer ser bem-visto
num futuro advento
da nódoa negra fundamental.
NR