SER OU NÃO SER
(Jairo Nunes Bezerra)
Vi um rio parado com águas correntes!
Tal poesia enfeitada enganando otário...
As suas águas seguem veloz em frente,
Tendo rima e métrica como adversário!
O cotidiano é enriquecido de esplendor!
E as volubilidades alteram até poluições...
E raios solares desmemoriados, sem amor,
Obscurecidos saltitam em outras direções!
E a fragilidade em seus versos estampada,
Produto das noites de vigílias emanadas,
É notável na opulência de sua dedicação!
E na tristeza ou alegria, o aceitável perdura,
Saturado ou inebriado por imensa loucura,
Ativando inconscientemente sua ilusão!