" ...e o diacho,no relaxo,enche a pança
de cachaça ...
É o fim, da temperança, e começa, a comilança ..."
Pega a trança...
entrelaça ...
não descerra ...
Presta fiança,
a desgraça, não abraça,
desemperra, devagar
- que ela ai então vem mansa.
Lá no meio, da andança,
desenterra, sem tardança,
vê bonança,
na fumaça, esvoaçante,
da barcaça, que avança,
sem nenhuma desconfiança.
Não destrança,
tudo cerra,
e com graça, afiança,
bem no seio da arruaça,
demasiada intemperança,.
Berra e alcança,
só relança, mas não cansa,
vê aquela semelhança,
na couraça da carcaça ...
que estilhaça...
traça linha ...
na argamassa da vidraça.
Mexe a trança,
nada emperra,
mas encerra, a mudança.
A malícia, não descansa,
numa guerra, é vingança,
nesta terra faz aliança.
Se é o bem, que avança,
todo mal, então desterra,
e um diabrete, é recebido
lá na cancha, com festança,
e um banquete é servido,
na mais fina das faianças.
Deslumbrando, a vizinhança,
e o diacho, no relaxo
enche a pança
de cachaça ...
É o fim, da temperança,
e começa, a comilança,
sem mordaça... por pirraça ...
- sem que nada satisfaça.
Nessa trança,
o trançado, não trespassa,
a paz enterra, com pujança,
tudo fere, não amansa,
como ponta de uma lança,
como maça, que transpassa
o metal da carapaça.
Não descansa, sempre erra,
não há nada, que desfaça,
mas ainda, embaraça ...
é uma forma de cobrança ...
que soterra
a trapaça da balança.
O fim nunca alcança,
mas é feito, com confiança,
tem a dança, a contradança,
tudo passa, descompassa,
e tem toda semelhança,
para manter a liderança,
transbordar, aquela taça,
sustentar, uma lembrança
toda ela, que se embaça,
nesta terra tão escassa,
garantindo a herança
do segredo, demoníaco,
a lambança sem efeito ...
que a tudo contrabalança ...
- e por mais que faça graça,
quase sempre só fracassa.
" ...descrevo sem fazer desfeita,
meu sofrer e meus amores
não preciso de receita
muito menos prescritores."