Que te move a escancarar as portas do coração mesmo o ego enclausurado qual de monja medieval?
Ora te mostras, sereia na praia de um mar longínquo sob o holofote da lua. No ecrã da história dos homens imprimes cantando as cores do teu mundo de magia.
Conhecem tuas mãos o rio dos beijos enluarados na barca de um trovador. Tanges na lira de Helena o júbilo do universo pelas ações do teu rei.
E ora, noiva, bordas sonhos à espera do combatente que o mar nunca devolveu. Frágil rosa de Malherbe, passarás. Mas serás sempre anunciadora de vida. Vens dar sentido ao amor.