Órbita ocular de fulgor,
Raios de plena doçura...
Reduz todo o universo
Em teus olhos, meu amor!
O nosso mundo é faceiro
Mimoseado na eternidade,
É, porque Deus, o Criador...
Fê-lo igual a um olho teu!
Tua íris de amor colorida
Protege a pupila ligeiro
Com retina de agasalho
Ante meu olhar matreiro!
Depressão amena dos olhos
Na fralda do inerte nasal,
São côncavos de felicidade
Nascentes da diáfana luz.
Enquanto teus olhos luzirem
Na aridez da minha existência
Terei sempre uma escotilha
Para escapar da nau errante.
(aa.) S. A. Baracho.
conanbaracho@uol.com.br
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