Quando me questionas Fujo assustado das respostas Temo as suas consequências Procuro abstrair-me do rumo do meu destino
Quando me questionas Sinto-me perdido … uma criança! Não encontro respostas para te dar No meu íntimo desejo dar-te o que procuras A resposta tão ansiada …
Quando me questionas Não sei que dizer para aplacar A dor deste silêncio tumular Sentes o amor encarcerado, no silêncio do meu olhar!
Queria tanto dizê-lo Libertar a palavra Aliviar a dor que me aflige no peito! Não posso!
Não me questiones mais Torturas-me com as tuas súplicas Sofro por ti e por mim, por nós! Saber que guardo o sentimento Agrilhoado em meu peito … é dor!
Guardo-o. Sabes bem … Para não alimentar ilusões De dois seres perdidos Que se amam calados!