Lírios brancos
Ao soar brando do vento
Doce beleza que corre
Pelos campos harmônicos
Da tristeza
Ouvi a primavera,
Deitei em uma imensidão vaga
Sem carregar magoa...
Bela dama
Que sabe que tudo o que ama
Jamais acaba
Navegando pelos mares do Destino,
Lírio branco, doce infância
Que como sonhos de criança
Se esvaem.
Um pedaço do céu
Na curva,
Olhos brilhantes
E a lembrança turva.
Delicados desejos
Por onde meus olhos percorrem
Lágrimas e desertos de água.
Guarda em ti a bondade e dispersa a maldade.
O sol nada pelas suas curvas
Sem nenhum embaraço...
E nesse espaço tudo é luz.
Lírio branco tocado pelo vento,
Lilian.
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