Levo comigo tragos da tua essência
Carrego em mim a tua sentença.
Olho para o céu e para o mar
À procura de esquecer esse teu olhar.
Suplico refúgio nos limites da insanidade
Entrego a minha alma aos ventos da imparcialidade.
Destruo inteiras construções de pontes
Que me levariam a desejados horizontes.
Ponho-me num barco a navegar
À deriva, sem saída, nem lugar.