Já nem me lembro dos tropeções. Tantos ou tão poucos todos de enfiada e em corridinho de fandango e gozoso nos desvarios animava a festa dos saltaricos. Lá no fundo sempre gostei de dançar sobre lajedos rachados pelas intempéries e o calor dos exasperos. A música sempre soava melopeada por trás da orelha e as notas soltavam se em redor de um ritmo que me consagrava um fauno no meio dos bosques ávido de satisfações. Nos stacatos improvisados aproveitavam os pensamentos para transfundirem correntes de linhas melódicas fora do compasso do meu passo. Então flutuavam bandeiras de todas as cores e eu cegava de deslumbramento e de desejos de exponências trancadas. Sequiavam meus poros de contradança e esgotados os músculos das corporações descansava no ressonar das bravatas acossadas de impertinências. O cansaço abriu as portas e os pés perderam os calos. Arrumei o calçado e os calcanhares pisam o recalcado. Ter te ei isso projetado? Diz me se é uma ato falhado.