Você nem sabe o que se passou aqui
Tenho medo de contar
porque sei quando consigo lembrar
Não posso me culpar, eu não quis isso pra mim
Mais forte do que eu me teve até o fim
Sempre que posso, seguir enfim
Não me encontro em plena lucidez
Meu coração palpita todas as tuas leis
Fingir que não és meu e mais fraco que errar
Martirio até o fim, terei de suportar
Quando ao fim da Solidão, a ultima gota sobrar
Triste Sim e Não, Metades a declarar
Achas que sou incapaz?
Achas que não me perdoei?
Achas que menti?
Pra ti há sempre o porvir
Buscar na minha dor, aonde está o amor
Sem muita solução, pra onde vou irmão
Achas que me tornei?
Achas que comprendi?
Achas que morri?
Somente ainda não testemunhei
Que meu nome há de chamar
Aonde eu queirá estar
Achas que terei vida após ti?
Achas que me esconderei em seu véu?
Achas que beberei seu mel?
Sim, compreenda que menti por querer falar
Que vivi de tanto tentar, que sonhei quando o mar
Quando ouvi so me restava clamar,
Que sua face não me visse a chorar
Que tuas mão ao meu rostor tocar
Não pudesse sentir palpitar
que de rubor enche minhas temporas
E que tanto mais por dentro de minhas veias
Se torna completa, fulgaz e voraz
Rompendo o peito que já é fraco por si só
Que já não se rende com qualquer nó
Certamente, estarei eu a julgar um simples ser
Que ao olhar o que és perceba de fato que não tem por fê
Mas sim, por mostrar que aonde desejas seja o que há
" Suplico te em meu canto solene, que afugentas minha voz
que de tanto repetir palavras, espero de uma vez que possa demorar muito
e que de maneira tortuosa abra caminho entre minha quase louca lucidez
Sem que me cause pavidez entre os que olham e aclamam a justiça"
TihH Shallow Life