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,refundem-se os ecos por entre núvens
em cirros adormecidos,
nesta procela sempre presente.
,os ecos presentes, agitam-se, agigantam-se.
(I)
,da afonia o grito estrebucha
pelas rochas escondidas em preia-mar,
qual vinho sorvido sem gestos,
dispensam-se palavras gastas,
tantas as ausências
que se atravessam, breves vaus abandonados
por um mar em calmarias, vazadas.
(II)
,quisera-se um dia o nevoeiro escondendo faróis,
imaginados,
sôfregos das inúteis salvações, naufrágios,
,quiseram-se apenas veleidades travestidas de vontades tantas,
e a vontade presente que seja absurda.
,os corpos, o mar, os náufragos, os outros,
que o outro seja, jamais um eu.
(III)
Afinal, acordo-me em sonho,
rendo-me, despojo-me, desnudo-me
nesse desfraldar das velas ufanadas, aprisionadas
ao estático mastro,
(IIII)
[geme a ondulação, regressa o tempo parado, presente,
presente...].
"Forfante de incha e de maninconia,
gualdido parafusa testaçudo.
Mas trefo e sengo nos vindima tudo
focinho rechaçando e galasia.
Anadiómena Afrodite? Não:"
("Afrodite? Não" Jorge de Sena)
...
“a vida é sempre a perder,
mais que uma onda, mais que uma maré”
(Xutos e Pontapés “O Homem do Leme”)
Textos de Francisco Duarte